sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Humanidade.

No meu jardim eu flori
E murchei como uma flor insignificante
Uma flor sem pétalas
E cheia de espinhos


No escuro da tempestade
no meio daqueles rochedos
Duros e cinzentos
Morria ali sem ti


Sem o sabor da vida
Sem o sabor da dignidade
Escorria-me a maldade
Da triste humanidade.

1 comentário:

  1. Olá, passei para conhecer seu espaço, abraços.
    Borboleta


    GEOGRAFIA DA FOME

    "Xiquexique, mucunã
    Raiz de imbu e colé
    Feijão brabo, catolé
    Macambira, imbiratã
    Do pau-pedra e caimã
    A parreira e o murão
    Maniçoba e gordião
    Comendo isso todo dia
    Incha e causa hidropsia
    Foge, povo do setão"


    "Marchemos a encarar
    Trinta mil epidemias
    Frialdade, hidropsia,
    Que ninguém pode escapar.
    Os que vão para o brejo vão
    Morrem de epidemia
    Sofrem fome todo dia
    Os que ficam no sertão"

    Josué de Castro

    ResponderEliminar

»AboutMe

Ainda nao aprendi o suficiente com a vida, ainda nao descobri o meu rumo, vivo baseada em ilusoes, ambiçoes,sonhos.

Admiradores ? @